Orar por la Paz



Hombres y mujeres de buena voluntad, 
que creen en el poder y  en la universalidad de la oración y sueñan 
con un mundo más pacífico y más justo,


A todos os que buscam a paz neste mês de dezembro 2018
Intenção de Oração: o Jornalismo de Paz
Trazer uma informação positiva e construtuva, tal é o objetivo de um novo jornalismo que se desenvolve, o jornalismo de paz. Vários representantes desse movimento foram convidados ao Vaticano no sábado, 13 de outubro de 2018, para falar sobre isso. A libanesa Vanessa Bassil é a fundadora da MAP, a Associação de Mídias pela Paz, a única associação que defende o jornalismo de paz no Oriente Médio e no Norte da África. Para ela, o jornalismo de paz significa, por exemplo, informar sobre a integração positiva de refugiados sírios no Líbano.
"É importante que o público esteja sensibilizado sobre a questão do jornalismo de paz, para que ele entenda como a mídia pode desempenhar um papel na paz. Uma questão que passa pelo respeito aos direitos de cada ser humano "

O jornalismo pela paz é uma forma de jornalismo que estrutura as reportagens de modo a encorajar a análise de conflitos e o surgimento de uma resposta não violenta. Ela destaca as causas estruturais e culturais da violência. Ele enquadra o conflito como um evento que envolve muitos atores diferentes motivados por uma variedade de objetivos. Ele procura explicitamente destacar as iniciativas de paz de onde quer que elas surjam e permitir que o leitor / ouvinte / espectador faça uma distinção clara entre as posições oficiais e os verdadeiros "objetivos de guerra" das partes envolvidas. Como exemplo, a cobertura jornalística da Guerra do Golfo foi visivelmente controlada por autoridades políticas e militares francesas e especialmente americanas. Os jornalistas da paz querem ser profissionais, isto é, autônomos, não querendo ser os instrumentos dóceis da propaganda grosseira. A mídia deve demonstrar claramente que está atenta às tentativas de manipulação das autoridades.

De acordo com Paolo Ruffini, prefeito do Dicastério para a Comunicação do Vaticano, "no tempo acelerado, é importante ter tempo para se informar". Ele também reiterou a importância de usar as palavras certas e "permanecer comprometido com a realidade, neste tempo hiperconectado".

Em sua mensagem para o 52º Dia Mundial das Comunicações Sociais, o Papa Francisco nos convida a combater falsas notícias (as "fake news"), a promover o jornalismo a serviço da paz, uma urgência para a mídia de hoje. Para combatê-las, ele chama as pessoas, especialmente jornalistas, para um diálogo sincero que permite que a verdade surja, o que por si só a torna livre. O papa Francisco convida "a promover o jornalismo de paz", "sem engano, hostil a falsidades, slogans e declarações enfáticas". Ele defende o jornalista "guardião da notícia", que "não só exerce uma profissão, mas uma verdadeira missão".
Para o norueguês Johan Galtung, fundador da irenologia, a ciência da paz, é importante diferenciar uma paz positiva e uma paz negativa para tratar a informação da melhor maneira possível. Uma paz negativa, "marcada por uma ausência de violência não é real", "é um problema, porque muitas pessoas acreditam que é a verdadeira paz", enquanto que é realmente uma situação de coexistência, "como em um casamento infeliz". O jornalismo de paz é particularmente em vigor na Indonésia, Colômbia, África do Sul e Nepal. É complementar a outra abordagem, mais arraigada nos Estados Unidos: o jornalismo preventivo, que aplica uma abordagem semelhante aos tópicos sociais, econômicos, ambientais e institucionais. O jornalismo preventivo combina jornalismo investigativo com reportagem didática, focando em soluções e verificando se as soluções encontradas são eficazes ou não. Procura detectar problemas sociais à medida que surgem, bem como possíveis soluções para alertar a sociedade e as autoridades antes que esses problemas se transformem em crise.

Oração: Senhor, nós te confiamos todos os atores das profissões de comunicação. Que eles se importem com a verdade e a coerência para que todos descubram o significado exato dos eventos que ocorrem. Por sua graça, todo homem de boa vontade se torne um mensageiro da Boa Nova que teu Filho veio trazer ao mundo na noite de Belém.

A TODOS OS QUE BUSCAM A PAZ NESTE MÊS DE OUTUBRO 2018
Intenção de Oração: A não-violeência como estilo de uma política de paz

Em 10 de outubro de 2015, o Irmão Irénée entregou seu último suspiro a Deus. Há três anos, uma pequena equipe vem dando seguimento à sua iniciativa de escrever uma carta a cada mês, propondo uma intenção de rezar pela paz. Os temas não faltam ... porque a paz é frágil no mundo de hoje.

Todo dia 2 de outubro é o "dia internacional da não-violência", porque é o aniversário de Mahatma Gandhi, pioneiro da filosofia da não-violência. É esse tema que nos propomos a retomar, dada a sua atualidade. Na sua mensagem de 1 de janeiro de 2017, por ocasião do 50º aniversário do Dia Mundial da Paz, o Papa Francisco pediu "Deus nos ajude a explorar a não-violência nas profundezas dos nossos sentimentos e nossos valores pessoais ". E acrescentou: "Vamos nos comprometer, através da oração e da ação, a nos tornar pessoas que baniram de seus corações, palavras e ações, a violência e a construir comunidades não-violentas que cuidam da casa comum. Nada é impossível se nos dirigirmos a Deus em oração. Todos nós podemos ser artesãos da paz."

A difusão dessa cultura de não-violência deve começar nas famílias "entre as paredes da casa para depois se espalhar em toda a família humana. "

Durante anos, a não-violência como estilo de vida e as relações entre as pessoas é uma preocupação constante da Santa Sé que nunca deixa de afirmar pela voz do Papa e também por tomadas de palavras frequentes de seu representante na ONU que "a violência é uma profanação do nome de Deus, nunca pode o nome de Deus justificar a violência; só a paz é santa". Em abril de 2016, em um congresso em Roma sobre "Não-violência e justa paz", Francisco disse: "Em nosso mundo complexo e violento, é um empreendimento verdadeiramente formidável trabalhar pela paz vivendo a prática da não-violência". Mais recentemente, em 27 de setembro de 2018, o Bispo Gallagher, Secretário para as Relações com os Estados, reafirmou na 73ª sessão da Assembleia Geral da ONU que "a paz nunca será alcançada pela violência" e lançou um apelo a todos os de boa vontade para "um diálogo honesto, baseado na boa fé e aberto ao perdão e à reconciliação, porque é a única maneira de alcançar a necessária estabilidade social, econômica e política".

Neste dia de memória de São Francisco de Assis, sua oração pode se tornar a nossa:

Senhor faz de mim um instrumento de tua paz. Onde houver ódio que eu leve amor. Onde houver ofensa que eu leve o perdão. Onde houvera discórdia, que eu leve a união. Onde houver o erro que eu leve a verdade. Onde houver dúvida, que eu leve a fé. Onde houver o desespero que eu leve a esperança. Onde houver trevas, que eu leve a luz. Onde houver tristeza, que eu leve alegria.


A los que buscan la paz en este mes de Mayo 2018
Intención de oración: las Maldivas

Las Maldivas, el archipiélago de más de 1100 islas, de las cuales sólo 200 están habitadas por 330 000 personas, forman un estado independiente desde el 26 de julio de 1965. Antigua colonia del Reino Unido, es ahora una República presidida por Abdallah Amén Abdu. El Islamismo es la religión del estado. Los habitantes  que eran inicialmente budistas fueron convertidos al islam en el siglo XII. La aplicación de la de Sharia es estricta y  otras religiones están prohibidas.
La capital Malé es superpoblada y repleta de edificaciones, la mayoría de las otras islas son destinadas principalmente al turismo que es el principal fuente de ingresos, recurso fuertemente amenazado por el aumento de nivel  de los océanos, haciendo el acceso difícil y altamente regulado y el alojamiento en residencias familiares es totalmente prohibido.
El archipiélago tiene dos graves problemas: el desempleo y las drogas. Además, vive una crisis política de característica violenta después de la dimisión el 07 de febrero de 2017de Mohammed Nasheed, ex presidente que figura ahora entre los opositores, quien ha sido también un gran nombre de la lucha contra el calentamiento global.
La reciente restauración de la pena de muerte, que se aplica  desde los niños de 7 años de edad, ha provocado indignación en el mundo y el Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos ha expresado su profunda preocupación. De hecho, según el derecho internacional, "las personas acusadas y condenadas por delitos cometidos antes de la edad de 18 años, no pueden ser condenadas a muerte ni a prisión perpetua sin posibilidad de liberación", recordó Ravina Shamdasani, portavoz del Alto Comisionado de las Naciones Unidas.
"Aquellos que se manifestaron pacíficamente contra el estado de emergencia jamás deberían haber sido encarcelados y deben ser puestos en libertad inmediata e incondicionalmente. "El gobierno de las Maldivas está utilizando el estado de emergencia como una licencia para reprimir y arremeter contra los miembros de la sociedad civil, magistrados y opositores políticos", dijo a su vez, Dinushika Dissanayake, Directora de Regional de Amnistía Internacional para el sur de Asia quien constató además el uso por la policía de fuerza injustificada  y excesiva  contra periodistas y manifestantes pacíficos.


Oremos : Virgen María, reina de la paz, intercede ante tu Hijo para que  detengan la opresión y el terror en los países sometidos a regímenes totalitarios. Señor, ven ayudar a todos los actores de la no violencia y todos los artesanos de la paz para que sus voces sean escuchadas y sus acciones respetadas. Amén.


A los que buscan paz en este mes de marzo de 2018
Intención de oración : Agroecología, esperanza para la paz y cohesión en los países del sur


En Burkina Faso, Burundi, Timor Oriental y en otros países las organizaciones no gubernamentales (ONG) entre las cuales el PAIES (programa de apoyo a las iniciativas económicas y sociales), PERMATIL (permacultura para Timor-Leste), CCFD Terre Solidaire, luchan para crear una nueva agricultura capaz de crear un nuevo futuro y  reparar el daño causado por todo tipo de métodos devastadores,  tales como el corte de leña de forma anárquica, quemas, sobrepastoreo y utilización de  pesticidas.
                       
Entre prácticas ecológicas, se puede distinguir entre otras la reconstitución del bosque que consiste en tener pastizales rodeados de setos para evitar la erosión de las lluvias; las plantaciones en los zaís, (pequeños cuencos para retención de agua), la permacultura, que consiste en la preparación de compost y el uso de pesticidas y fertilizantes naturales, secadores solares, la excavación de zanjas de drenaje y la perforación de pozos para captar agua de las capas de aguas  subterráneas tan importantes  de en el subsuelo africano, rehabilitación las variedades campesinas de especies adaptadas al terruño y capaces de soportar el cambio climático actual.

La evolución de las prácticas  aplicando estas nuevas técnicas agroecológicas han permitido mejorar el rendimiento agrícola y reforzar la cohesión social, en particular mediante el reconocimiento del importante papel de la mujer que ahora comienza a tener  acceso a la propiedad de la tierra. En Burundi, la esperanza de una vida mejor es palpable al igual que la esperanza de  paz social, mientras que la desintegración de la producción agrícola generaba ociosidad laboral, individualismo, alcoholismo y especialmente la violencia. Se reconoce así la contribución al advenimiento de una paz justa y equitativa

Se está preparando la segunda fase del programa  del PAIES. Su aplicación está prevista para abril de 2018 con socios africanos y una decena de organizaciones del Medio Oriente, los Andes y Asia.

Oremos:
Señor, te pedimos hacer que las Naciones prósperas comprehendan el interés en ayudar en el desarrollo de los países del sur para que tengan un papel de pacificador. Para que estos países se conviertan en modelos de desarrollo ecológico, puedan satisfacer las necesidades de su población y no ser presa de los predicadores del odio que crecen donde hay  miseria. Amén.


A todos ustedes que buscan la paz en este mes de febrero de 2018
Intención de oración: el fin del conflicto en el Yemen

La página web del Vaticano interrogaba el 30 de enero: "¿la situación está cambiando en Yemen? Los combates se intensifican alrededor del palacio presidencial en Aden, donde el poder ejecutivo parece estar cerca de derrumbarse". ¿La paz llegara finalmente a este país desgarrado por una guerra que opone  los rebeldes chiítas Houthis, apoyados por  Irán, y la coalición  sunita  liderada por Arábia Saudita?
En la secuencia de la primavera árabe en Túnez y Egipto,  en Yemen ocurrieron   una serie de protestas populares que comenzaron a principios de 2011. El rebeldes chiítas houthis se unen  a la protesta iniciada por los estudiantes. Los houthis originarios  del norte de Yemen en zona  de frontera con  Arabia Saudita, son apoyados por el rival Irán. El sur del país colonizado por los británicos se   independizó en 1967, siguiendo una ideología socialista. Sin embargo desde hace  cincuenta años  las élites políticas, las fuerzas  militares y los poderes tribales luchan sin cesar  por  la conquista del poder.
A pesar de reiterados anuncios del presidente Ali Abdallah Saleh sobre la organización de elecciones anticipadas y una revisión de la Constitución, las manifestaciones no han disminuido y a menudo terminan con una sangrienta represión. Se hace  necesaria la intervención de los Estados Unidos y los países del Golfo para negociar la salida del presidente Saleh. Este último aceptó a ceder poder como parte de un  acuerdo de transición a comienzos de  2012,  y así  el vicepresidente Abd Rabbo Mansour Hadi se ha puesto o al frente del país  y posteriormente gana las elecciones celebradas poco después. El presidente Saleh será asesinado el 04 de diciembre de 2017.

Durante todos esos años agitados, Al-Qaida en la península arábiga (AQPA) se aprovecha del caos para extender su influencia territorial  a la cual que se oponen los Estados Unidos en una guerra sin piedad. Desde entonces, el país es el teatro, según los observadores de las Naciones Unidas, de la "peor crisis humanitaria del mundo": 8,4 de los 30 millones de habitantes están directamente amenazadas por el hambre. Debido a la caída de los servicios de salud, 2000 personas han muerto de cólera en la más grande epidemia jamás registrada (estimase cerca de 1 millón de casos desde marzo de 2017, según la Cruz Roja). Se han informado igualmente casos mortales de difteria  por la baja cobertura de inmunización de los niños menores de cinco años. Además, el Comité Internacional de la Cruz Roja (CICR) indicó que dos y medio millones de habitantes no tienen acceso al agua potable. Según la ONG Acted 21 millones de personas necesitan ayuda humanitaria. Casi 10 millones necesitan ayuda de emergencia, incluyendo a muchos niños.

¿Hasta cuándo el sufrimiento de todo un pueblo? Invitados por el Papa Francisco a no caer en la trampa de la "globalización de la indiferencia"  atrevámonos  a interceder  junto al  corazón de Dios.

Oremos:
Este mes en el que  celebramos el 160o aniversario de las apariciones de Lourdes, pidamos a la Virgen María que interceda por el pueblo yemení y todos los países africanos que sufren los mismos conflictos. Que todos puedan tener acceso a alimentos, agua y atención en salud. Que  deténganse estas guerras que están arruinando los países y desestabilizan el ya frágil equilibrio de esta parte del mundo. Amén.


A todos los que buscan paz en este mes de Enero de 2018
Intención de oración: los Rohingyas, una minoría en peligro


Antes de la colonización  Birmania no existía como una entidad nacional; al colonizar esta región del mundo el Imperio británico juntó reinos que fueron  absorbidos unos por otros. Del  punto de vista religioso, dos tercios son budistas, los Bamars, el tercio restante  se compone de una variedad de grupos étnicos y religiosos. En el año 2015, la fiesta del triunfo electoral de Aung San Sun Kyi (Premio Nobel de la paz) instó  Birmania a tomar en el camino a la democracia aun que no tuviera ningún poder sobre asuntos de seguridad reservados al  ejército compuesto casi en su totalidad de Bamars budistas; como resultado los generales ocupan cargos llaves, en particular el Ministerio del Interior.
A finales de agosto de 2017, la insurrección de los musulmanes Rohingyas que desde 2012 no han  tenido acceso a escuelas , mercado de trabajo  y hospitales y están privados de la ciudadanía,  ha desencadenado una sangrienta represión por parte de las fuerzas armadas birmanas lo que ha generado la huida de cientos de miles de Rohingyas, contra su voluntad , a Bangladesh, país muy  pobre , enclave en la parte oriental de la India.
En la actualidad unos 900 000 musulmanes Rohingyas se encuentran hacinados en las ciudades de carpas de lona de Bangladesh, de los cuales más de 600.000 han llegado después del  final de agosto  escapando de lo que las Naciones Unidas considera como una  limpieza étnica. Las autoridades de Bangladesh temen una explosión de población en esta comunidad cuyas familias son tradicionalmente numerosas lo que empeoraría la precariedad de las condiciones de vida en los campamentos. El  servicio de planificación de la familia de Bangladesh, que ha tenido cómo acción la distribución de anticonceptivos a los Rohingya,  está considerando métodos más radicales como la vasectomía y ligaduras de trompas, por  opción voluntaria. Atrapado en los campos de donde no pueden salir, prohibidos trabajar en Bangladesh, los refugiados Rohingyas viven según varios informes de las Naciones Unidas en condiciones de vida cercanas a la de inhumanidad: hacinamiento, falta de acceso a la atención en salud, inactividad etc.
Con los Rohingyas de Birmania resurge el fantasma de la opresión de minorías étnicas y religiosas practicadas en otros países y desde hace más tiempo. Durante su reciente visita a los cristianos de Birmania y Bangladesh, el Papa  Francisco subrayó la necesidad de la comunidad internacional de defender los intereses y los derechos de las minorías religiosas.
Oremos: Señor Jesus,  tu que conociste el exilio y la persecución, que el Espíritu Santo inspire los líderes de todas las naciones para que detengan la persecución contra las minorías y que respeten los derechos humanos en todos los países. Amén

A Todos ustedes que buscan la paz en este mes de diciembre de 2017
Intención de oración: el papel de las mujeres en el mantenimiento de la paz


Durante la última Asamblea General de las Naciones Unidas, Monseñor Auza, representante permanente de la Santa Sede, hizo varias declaraciones sobre los medios a implementar para llegar a la paz. Destacó particularmente "la importancia de la plena participación de las mujeres como agentes activos de la paz y la seguridad" y reconoció "la encomiable contribución de las mujeres en misiones de paz de las Naciones Unidas en diversas partes del mundo". En este mes donde la figura de la Virgen María está muy presente hasta Navidad, nos complace  reconocer el papel esencial que pueden desempeñar las mujeres en la prevención de la guerra por mediación y diplomacia preventiva, e igualmente  en situaciones de pos- guerra al participar plenamente en tareas de reconciliación, rehabilitación y reconstrucción de las sociedades, para evitar las recaídas.

El representante de la Santa Sede alienta a la comunidad internacional a encontrar nuevas formas de aplicar las distintas resoluciones del Consejo de seguridad destinadas a implicar  las mujeres  en las  mediaciones de operaciones de mantenimiento de la paz  y la seguridad de los pueblos. Tal y como ha señalado con insistencia el Papa Francisco durante la audiencia general el 25 de enero de 2017, "es a menudo una mujer, llena de fe y coraje, que le da fuerza a su pueblo y conduce en el camino de la esperanza. Muchas mujeres dan testimonio de la capacidad de resiliencia del espíritu humano frente a la exclusión sistémica. Esto es especialmente cierto en tiempos de violencia y conflicto, cuando la resiliencia y la misericordia son más necesarias que nunca. ¨

Un estudio canadiense hizo las siguientes constataciones:
·     Cuando el porcentaje de mujeres en el Parlamento aumenta en 5%, un estado es cinco veces menos susceptible de recurrir a la violencia frente a una crisis internacional.
·     un acuerdo de paz es 35 veces más susceptible  de durar por lo menos 15 años si las mujeres participan de su elaboración. De manera similar si  el 35% de los parlamentarios son mujeres, el riesgo de la reanudación del conflicto es cercano a cero.

Hoy como ayer, el anuncio del Reino de Dios es destinado a todos, pero las mujeres tienen un papel privilegiado. Los evangelios nos las muestran  presentes y activas alrededor de Jesús y son numerosas en dar  apoyo, con sus propios recursos,  a Jesús y los doce apóstoles.

Oremos con María, madre de Jesús, el príncipe de la paz, para que por su intercesión, el Señor haga reconocer la importancia del papel de las mujeres en todos los procesos de paz en desarrollo en el mundo actual. Oremos también para que  por su compromiso por la paz  no se transformen en  blancos de la violencia... Paz a los hombres  a quienes Dios ama
.    

A todos ustedes que buscan la paz en este mes de septiembre de 2017
Intención de oración: la paz en Colombia
    
El Papa  Francisco hace su próxima visita apostólica a Colombia  del 6 al 10 de septiembre. Él irá aportar  apoyo al proceso de paz que recientemente ha puesto fin a más de cincuenta años de una guerra civil que ha costado miles de vidas. La iglesia católica ha desempeñado un papel importante en este proceso y como resultado, es una instancia que goza del aprecio por parte de  una gran mayoría de la población.

Desde 1964 hasta 2016, una guerra civil ha opuesto en realidad al gobierno colombiano a la guerrilla marxista de las fuerzas armadas revolucionarios Colombia - FARC. El acuerdo firmado con las FARC el 25 de noviembre pasa una página en la historia colombiana. Al permitir la participación de los ex guerrilleros en  la vida política del país,  Colombia comparte el proceso iniciado por otros países como Irlanda del norte, donde el IRA renunció a la lucha armada y sus miembros han encontrado su camino en la vida política local.
La iglesia católica ha desempeñado un papel importante y reconocido en este proceso de paz  que es, de alguna manera, "la diplomacia de la misericordia" deseada por el Papa Francisco. La ciudad de Mocoa en el departamento del Putumayo fue alcanzada por un alud el 31 de marzo pasado; el representante del Papa en una visita a esta ciudad el 6 de abril, expresó su beneplácito  por los esfuerzos conjuntos del estado y la guerrilla de las Farc para la asistencia a las víctimas, considerando que la respuesta coordinada a este trágico suceso fue un signo alentador de la buena voluntad de ambas partes para una salida concreta y definitiva del conflicto.

Pero a pesar de estos avances políticos, la violencia sigue existiendo particularmente con respecto a los defensores de los derechos humanos, sindicalistas, periodistas y miembros de la Iglesia. Si el conflicto con las FARC puede considerarse terminado, existe otra  guerrilla de extrema izquierda, el Ejército de Liberación Nacional (ELN), con la cual  todavía no hay acuerdo. Esta es una población aún traumatizada por la violencia y debilitada por tantos años de lucha,  a la que el Papa viene a traer consuelo y esperanza. Podemos acompañar su proceso con nuestra oración.



Oremos: Señor Dios de la paz, tu profeta Isaías anunció que algún día "harán arados  de sus espadas  y sacarán hoces con sus lanzas (Is 2-4). Te pedimos que no tarde el cumplimiento de estas palabras. Haz que la visita del Papa Francisco a Colombia consolide la paz emergente, que tu misericordia pueda expresarse y que surja una paz justa y duradera para todos. Amén


A Todos ustedes que buscan la paz en este mes de Mayo 2017
intención de oración: denunciar la hipocresía del comercio de armas

El último tratado internacional sobre el comercio de armas entró en vigor en diciembre de 2014. Este prevé que las transacciones de ventas de armas sean mejor controladas para evitar desviaciones. Estipula que los países vendedores deben velar por el uso que se hará con las armas vendidas no sea contrario a los derechos humanos. Por ser las principales víctimas, los países del sur han exigido supervisión más rigurosa al comercio de armas.

¿Qué esfuerzos han hecho las potencias occidentales las cuales, para algunos,  es el caso de Francia, se  enorgullecen ellas mismas de  haber actuado fuertemente para la aprobación del Tratado?
En un informe hecho público en diciembre de 2015,  eminentes juristas encargados por Amnistía Internacional han puesto de relieve que los gobiernos británicos y franceses violaban los artículos del Tratado por la venta de armas a Arabia Saudita, algunas armas de las armas pueden haber sido utilizadas luego en el Yemen, donde  la guerra Saudita sigue haciendo grandes daños humanitarios.

China y otros Estados no signatarios del Tratado reclaman de  la flexibilidad y denuncian  a los occidentales de constituirse en tanto que profesores de moral y después  enriquecerse  con  el comercio de armas.

 El desafio de  una tal reglamentación es significativo porque las armas desviadas terminan frecuentemente  en manos de bandas criminales armadas y organizaciones terroristas. En un reciente informe de junio de 2016, Amnistía Internacional encontró que el estado islámico ha constituido  la mayor parte de su arsenal  aprovechándose  de ¨la proliferación no controlada de armas en Irak y controles poco rigurosos en la  transferencias de armas destinadas a  Siria e Irak y ". ISIS tiene principalmente  equipos militares de fabricación  en varios países occidentales.

Todos los Estados deben realizar  una evaluación  mucho más profunda del riesgo institucional cuando planean exportar armas para evitar que caigan en malas manos, especialmente através de  la regulación de las actividades de intermediación ya que 85% de las desviaciones comienzan con un contrato de corretaje. Los intereses comerciales y sociales  en materia de empleos de los Estados que producen armas  juegan un papel importante en la venta de armas y están a la raíz de  la renuencia a implementar las medidas de regulación efectiva.


Recemos : Señor te pedimos, envía el Espíritu Santo sobre los gobernantes de los países que venden armas para que sean  vigilantes en asegurar que estas no seandesviadas y que personas inocentes no sean víctimas de este tráfico mortífero. Amen.
A los que buscan la paz en este mes de octubre de 2016
Intención: seguridad humana, paz

Entendemos por Seguridad humana un complejo conjunto de amenazas conectadas entre ellas contra la seguridad, tanto de particulares como de comunidades. Las desigualdades entre las comunidades culturales bien definidas, entre las comunidades étnicas, religiosas y raciales basadas en las castas, son una preocupación real para nosotros los cristianos. Hay muchos riesgos de una guerra del desplome de un estado confrontado  a la discriminación étnica, religiosa o de casta.
Es crucial identificar qué conduce  las comunidades a recurrir a la violencia en lugar de la protesta pacífica. Entre los motivos, el miedo es el factor más importante. Miedo viene de las desigualdades sociales y la lucha por el poder político o para el control de los recursos naturales y de los territorios, miedo al futuro, miedo de no poder proteger a su propia familia, sus bienes, su salud, su propia vida, miedo de no poder desarrollarse, miedo a tener un acceso limitado a recursos básicos: agua, alimento, hábitat, cuidados, educación.
A partir del momento en que las personas sienten que no tienen nada que perder, el uso de la violencia se convierte en 'la' solución. La oferta decreciente de los recursos naturales  físicamente controlables como el agua potable y tierras agrícolas pueden causar conflictos entre los Estados debido a la escasez, los conflictos que degeneran en guerras por la disputa de estos recursos. Cuando los territorios son codiciados por sus recursos, vitales para su existencia, indígenas son expropiados, desplazados, y hay  riesgo de que lleguen a desaparecer. Estos movimientos de población crean conflictos de grupos y enfrentamientos étnicos. Rebeliones y disturbios civiles son a menudo el resultado de la grave escasez de recursos naturales ya que aumentan la pobreza económica. Es de esperar que la degradación y el agotamiento de las tierras de cultivo, bosques y mares contribuirán  más  a los disturbios sociales en las próximas décadas que el cambio climático. Seguridad humana es la llave para el desarrollo humano, y  también lo único que puede garantizar una paz duradera entre los pueblos y en el seno  de las poblaciones.


Recemos: Señor , Tu  creaste el mundo como un gran jardín y  nos diste una tierra a respetar y hermanos para amar. No permita que la codicia de bienes conduzca a la degradación y el agotamiento de los recursos que tenemos para compartir. Oramos para que haya una distribución equitativa de la riqueza, y que cada ser humano pueda vivir en un clima de paz, fraternidad y seguridad. Por el Señor Jesús. Amén.




A todos los que buscan paz en este mes de agosto de 2016
intención de oración: hacer prevalecer el Evangelio de la no-violencia

Por iniciativa del Pontificio Consejo de justicia y paz y Pax Christi Internacional se celebró en Roma del 11 al 13 de abril de 2016 una conferencia internacional titulada: "No violencia y paz justa: una contribución a la comprensión de la no violencia y al compromiso por parte de los católicos¨. Unos 80 participantes de los cinco continentes, incluyendo varios obispos y muchos teólogos han trabajado  a partir de un texto previamente enviado a todos, precisando  "que hay una necesidad urgente de replantear la comprensión católica de la no violencia". El mensaje enviado por el Papa Francisco fue un incentivo apremiante: "la humanidad necesita  renovar todas las mejores herramientas a su disposición para ayudar a hombres y mujeres de hoy  a lograr sus aspiraciones de justicia y   la paz. (…) En nuestro mundo complejo y violento, es una tarea verdaderamente maravillosa trabajar por la paz viviendo  la práctica de la no violencia. » 

Llamado a la iglesia católica  para que se comprometa a reafirmar 
la centralidad del Evangelio de la no-violencia.
Nuestro mundo de hoy está experimentando terribles sufrimientos,  traumas y miedos ampliamente difundidos, relacionados con  la militarización, la injusticia económica,  el cambio climático  y a innumerables formas de violencia. Las últimas semanas  han  sido reportados varios ataques terroristas en Europa, África, Asia, Medio Oriente. Basándose en numerosos testimonios de los participantes e igualmente en investigaciónes académicas, los miembros de la Conferencia de Roma aprobaron un texto final que da un paso decisivo:
"Ha llegado el momento de nuestra Iglesia para ser un testimonio vivo e invertir más  recursos humanos y financieros en la promoción de una espiritualidad y un ejercicio de la no violencia activa, así como en la formación de nuestras comunidades católicas para las prácticas de no violencia que han probado su eficacia. En este sentido, Jesús nos inspiran. Él es nuestro modelo. » 

"Los que entre nosotros nos reconocemos de tradición cristiana estamso llamados a reconocer la centralidad de la no violencia activa en el mensaje de Jesús. Ni pasiva ni debil, la no violencia de Jesús estaba el poder del amor en acción. Así bien claramente, la palabra de Dios y el testimonio de Jesús nunca deberían ser  usadas para justificar la violencia, la injusticia y la guerra. "  Y  sigue la frase  decisiva :" creemos que no hay ninguna guerra justa. . Demasiado a menudo la doctrina de la guerra justa fue utilizada para aceptar la guerra en lugar de prevenirla o limitarla. El hecho de que una guerra justa sea posible socava el imperativo moral para el desarrollo de los medios y las capacidades necesarias para una transformación no violenta de conflictos. Necesitamos un nuevo marco ético que sea coherente con el Evangelio de la no-violencia. » 

Los participantes, basados en varias declaraciones del Papa, le piden que "ofrezca al mundo una Encíclica sobre la no violencia y la paz  justa  que conduzca a integrar  la no violencia del Evangelio en la vida  promover prácticas y estrategias no violentas: la resistencia no violenta, justicia restaurativa, sanación de traumas, protección no armada de civiles, transformación de conflictos." La reunión de Roma ofrece una renovación en profundidad del pensamiento de la iglesia sobre la cuestión de la violencia, para romper con la doctrina de siglos de la guerra justa y propone a los cristianos  convertirse en actores de la violencia. Una ruptura que podría ser decisiva para el futuro de la propia  Iglesia. 
   
En este mes de agosto cuando la Iglesia celebra a la fiesta de la Virgen María, te rogamos Señor: envía tu Espíritu Santo en el corazón de cada hombre para  que la no violencia, el diálogo y  la oración sean  las únicas 'armas' que  hagan llegar la paz. Que tu Iglesia, con la ayuda de tu gracia divina, sea siempre fiel a su misión de luchar contra el mal con el bien. Amén. 



     A todos los que buscan la paz en este mes de abril de 2016


Las persecuciones antirreligiosas en el mundo hoy



Muchos países ignoran la Declaración universal de los derechos humanos de 1948 "toda persona tiene derecho a la libertad de pensamiento, conciencia y religión...". No podemos olvidar  también que la “Declaración sobre la libertad religiosa” del Concilio Vaticano II, votada en 07 de diciembre de 1965 es uno de los textos más innovadores sobre este tema. En su nº 2, la declaración establece: «el Concilio Vaticano declara que la persona humana tiene de derecho a la libertad religiosa. (…) El derecho a la libertad religiosa tiene su fundamento en la dignidad  misma de la persona humana como lo dio a conocer la palabra de Dios y la razón misma. »


Distinguimos persecuciones de tipo político-ideológico y las de tipo religioso. La intolerancia religiosa  genera cada año decenas de miles de víctimas, tomando en cuenta todas las creencias del mundo; han ido en aumento desde 2010. Las persecuciones religiosas causaron entre 2013 y 2015 los más importantes desplazamientos de poblaciones. Las principales víctimas de estas persecuciones son los cristianos, siendo su religión  considerada como la religión del Occidente. Por otra parte, la iglesia perturba por su antropología basada en la dignidad inalienable de toda persona  lo que difiere radicalmente de otras culturas como en la India, cuya cultura se basa en la división por castas.

Según la AED ( sigla de la organización Ayuda a la Iglesia Necesitada), Asia es el continente más afectado por la persecución religiosa. China lidera la guerra contra el budismo tibetano, los separatistas musulmanes y las iglesias clandestinas católica y protestante. En Irán la religión oficial es el islam chiita: cristianos, judíos, zoroastrianos y musulmanes de sunies son  reconocidos  pero son monitoreados muy de cerca; en cuanto a los Baha'is (los disidentes de los chiíes) son violentamente perseguidos. En la India los musulmanes y los cristianos son perseguidos, por ser percibidos como una amenaza a la identidad del país. En Vietnam las  religiones no registradas son perseguidas.

En varios países africanos que prohíben cualquier religión oficial en nombre de la libertad de creencia, los  enfrentamientos religiosos se multiplican. En algunas regiones de  América del Sur, son los cárteles de la droga o la guerrilla que lucha contra el cristianismo considerada contrario a su ideología. Como resultado, miles de cristianos son desplazados. En el occidente, las discriminaciones revelan un clima de desconfianza generalizada desde los ataques del 11 de septiembre de 2001 y que los últimos ataques amplifican. Este clima de violencia llama más que nunca  a  nuestro compromiso en la oración.


Oremos: Señor Jesus, tu nos das hermanos y hermanas con quienes compartir nuestra fe y celebrar en la iglesia, respetando aquellos que no  la comparten. Ayuda nos a construir la paz  entre los Estados y pueblos para que nadie  sea perseguido por sus convicciones religiosas.





Para todos os que buscam a paz, neste mês de fevereiro 2016

Vencer a indiferença e conquistar a paz

Em sua mensagem de 01 de janeiro de 2016, Dia Mundial de Oração pela Paz, o papa Francisco exortou os discípulos do Cristo a vencer a indiferença para ganhar a paz. Deus não é indiferente! Deus dá importância à humanidade, Deus não a abandona! Cada um de nós, comprometido firmementre e com confiança não deve perder a esperança de ver progredir a justiça e a paz nesse ano novo. A paz é dom de Deus, dom confiado a todos e a cada um. Retomar alguns elementos desse belo texto nos introduz na Quaresma!
Depois dos dolorosos acontecimentos que marcaram o ano de 2015, saibamos manter a esperança na capacidade do ser humano de, com a graça de Deus, vencer o mal e não se render à resignação e à indiferença.
Sob que formas pode se apresentar a indiferença?
O indiferente fecha o seu coração por não levar o outro em consideração.
Fecha seus olhos para não ver o que está ao redor de si ou se esquiva para não ser tocado pelos problemas dos outros.
Em nossos dias, constatamos o fenômeno da "globalização da indiferença".
* A primeira forma de indiferença na sociedade humana é a indiferença para com Deus, da qual procede a indiferença para com o próximo e com a criação.
* O aumento das informações que é próprio de nossa época não acarreta por si mesmo uma maior tenção aos problemas, se não há abertura das consciências em um sentido de solidariedade.
* A indiferença se manifesta ainda como uma falta de atenção em relação à realidade que nos envolve, principalmente a que estiver mais longínqua.
* A indiferença, enfim, se expressa em relação ao ambiente natural: desmatamento, poluição, catástrofes naturais que desenraizam comunidades inteiras do seu ambiente de vida, forçando-as a viver na precariedade e na insegurança, ou obrigando-as a migrar, criando novas situações de pobreza, de injustiça com consequências muitas vezes nocivas em termos de segurança e paz social.
A paz pode ser ameaçada pela indiferença globalizada!

A indiferença para com Deus ultrapassa a esfera íntima e espiritual do indivíduo e alcança a esfera pública e social. A indiferença em relação ao próximo pode levar a conflitos, ou, em todo caso, gerar um clima de insatisfação que arrisca de explodir cedo ou tarde em violências e inseguranças. Muitas vezes, de fato, os projetos econômicos e políticos dos homens têm por fim a conquista ou a manutenção do poder e das riquezas, sem levar em conta os direitos e as exigências fundamentais dos outros. Quando as populações veem negados direitos básicos como o alimento, a água, a assistência médica ou o trabalho, são tentadas a procurar conquistá-las pela força. A paz está, então, comprometida.


Em 10 de fevereiro, toda a Igreja entrará no tempo da Quaresma. Saibamos combater nossa indiferença a fim de abrir o coração à misericórdia que é o coração de Deus. Lá onde a Igreja está presente, a misericórdia do Pai deve ser manifestada.
Oremos para que o Espírito de Deus ponha no coração de cada um a compaixão para "transmitir uma cultura de solidariedade e de misericórdia para vencer a indiferença. "
"O jejum que me agrada, por acaso, não é fazer cair as correntes injustas, soltar os laços que aprisionam, pôr em liberdade os oprimidos, quebrar todos os jugos? Reparta teu pão com quem tem fome, acolhe em tua casa os pobres sem-teto, veste a quem vês sem roupa e não vires as costas ao teu semelhante."(Isaías 58, 6-7 / leitura da Missa de 12 de fevereiro, sexta-feira depois de Cinzas)












Enero 2016: Oremos por la paz con nuestros hermanos judíos

Sin lugar a dudas: Jose, el justo, Marie la lleno de gracia y Jesús nacido en Belén de Judea, son judíos. Pertenecen al pueblo de Israel, pueblo elegido a quien fue confiada la promesa de una alianza sellada con Abraham y constantemente invocada en la historia de Israel. Los dones de Dios y su llamado son irrevocables dice San Pablo en la Carta a los Romanos. (Rom 11:29)

Los veinte siglos de cristianismo después  de  "el evento de Jesús" se han caracterizado por mucha incomprensión, ignorancia y desprecio en la relación de la iglesia católica con el judaísmo. Con motivo del 50° aniversario de la declaración Conciliar Nostra Aetate, la Pontificia Comisión para las relaciones religiosas con el judaísmo,  ha publicado el 10 de diciembre pasado un documento de máxima importancia,  insistiendo especialmente en la lucha contra el antisemitismo como factor de la violencia. Invocando  las raíces judaicas del cristianismo, el documento recuerda que: ¨las dos tradiciones de la fe están llamadas a ejercer vigilancia incesante, estando atentos también a las cuestiones sociales. En nombre de los sólidos lazos de amistad entre judíos y católicos, la Iglesia católica se siente obligada a hacer con sus amigos judíos todo lo que está en su poder para contrarrestar las tendencias antisemitas. ¨  

Desde el punto de vista teológico , el documento reconoce "una unica historia de la Alianza de Dios con los hombres; por lo tanto Israel es  el pueblo elegido y amado por Dios, el pueblo de la Alianza nunca derogada o revocada. "" La fe de los judíos en la Biblia no es para los cristianos otra religión sino la Fundación de su propia fe. " La consecuencia de estas afirmaciones ya había sido subrayada por Juan Pablo II en 1980:" la primera dimensión del diálogo (entre judíos y católicos), que es  el encuentro entre el pueblo de Dios del Antiguo Testamento, nunca revocado por Dios y que el nuevo testamento, es al mismo tiempo un diálogo interno en nuestra iglesia, por así decirlo, entre la primera y la segunda parte de su Biblia ".
El rabino David Rosen calificó las posiciones enunciadas  en este nuevo documento de "cambio revolucionario en el acercamiento  católico hacia  los judíos y el judaísmo". Su aplicación bien concreta es que "los cristianos pueden aprender mucho de la exégesis judía practicada hace 2000 años". 

Del punto de vista ético , el documento indica que "el compromiso por la justicia y la paz en el mundo, la preservación de la creación y reconciliación; la paz en Tierra Santa - que es necesaria  y por la qué oramos constantemente – tiene un papel preponderante en el diálogo entre judíos y cristianos. "  Aquí igualmente  el texto de 2015 recuerda las   palabras de  Juan Pablo II, en Mayence en 1980:¨ judíos y cristianos, los  unos y los otros hijos de Abraham, están llamados a ser una bendición para el mundo, en la medida en que participan juntos para la paz y la justicia a todos los hombres, y donde lo hacen en plenitud y profundidad cómo  Dios mismo pensó para nosotros y con la disponibilidad al sacrificio puede exigir este noble proyecto.¨ 

(para acceder al texto completo de la declaración: www.paxchristi.cef.fr)

Oración de San Pablo cuando hace memoria de su pueblo (Rom 11: 33-36):

Oh profundidad de la riqueza, sabiduría y conocimiento de Dios!
Son insondables sus juicios y sus puntos de vista impenetrables! 
¿Quién ha conocido la mente del Señor?
Porque todo es de él por él y para él.
A Él la gloria por toda la eternidad! 
AM E N


Les envío los mejores deseos para el nuevo año, el equipo de redacción toma los del Papa en su mensaje para 01 de enero de 2016, Jornada Mundial de oración por la paz:

Confío estas reflexiones, junto con los mejores deseos para el nuevo año, a la intercesión de María Santísima, Madre atenta a las necesidades de la humanidad, para que nos obtenga de su Hijo Jesús, Príncipe de la Paz, el cumplimento de nuestras súplicas y la bendición de nuestro compromiso cotidiano en favor de un mundo fraterno y solidario.

Papa Francisco


DICIEMBRE 2015: ORAR POR LA TIERRA

Después de los acontecimientos que han generado duelo en Francia el mes que pasó una  interpelación  suena con fuerza: ¿Cómo lograr  la paz entre los pueblos? Justo antes de la fiesta de Todos los Santos, se reunieron en Castel Gandolfo, la Asamblea Europea de Religiones por la paz  que contó con la participación de judíos, cristianos y musulmanes. Su tema de reflexión ¨la acogida mutua: del miedo a  la confianza¨. En un mensaje de bienvenida, el cardenal Tauran reiteró que "la verdadera misión de la religión es la paz debido a que la religión y paz van de la mano". Sí, ¿cómo podemos transformar temor en confianza,  discriminación en respeto,  enemistad en amistad,  cultura de desechables en una cultura del cuidado y  la confrontación en diálogo?  Estas son las preguntas  para tener  presentes en nuestra oración.

El evento COP21 "21a Conferencia de las partes  signatarias de la Convención del Clima de Naciones Unidas" es de capital  importancia para nuestro futuro común. Entre los cuatro retos resaltados por Justicia y Paz, reto práctico, reto  de la responsabilidad, reto de la solidaridad, prestemos atención a la cuarta cuestión que es el reto espiritual que nos remite a  la oración.
"El cuarto reto  es de orden espiritual y moral debido a que  la crisis climática deriva de es tal desafío. Nosotros  no heredamos la tierra de nuestros antepasados,  hemos tomado prestado de nuestros hijos, dice un proverbio africano citado en 1939 por Antoine de Saint-Exupéry en Tierra de Hombres. La voz de las autoridades religiosas se considera, en este sentido,  como un aliado importante en la perspectiva del éxito para la Cumbre del clima. Este hecho no es desprovisto de importancia en Francia, país que reivindica la laicidad,  la preparación de  un evento internacional con la colaboración de voces de las religiones y espiritualidades. Considerando que estas voces cargan el sentido de un bien común  para la humanidad. « (La carta de Justicia y Paz, núm. 206, octubre de 2015 / http://www.justice-paix.cef.fr) 

El éxito o el fracaso de COP21 tendrá un impacto directo sobre el logro  o el retroceso de la paz entre los pueblos, pensar especialmente  en el desequilibrio demográfico causado por las migraciones climática. Esto es tan importante que en  Roma, el 26 de octubre,  un último llamado ha sido  firmado por  Cardenales, Patriarcas y Obispos de todo el mundo  representantes de los cinco continentes. Siguiendo la Encíclica Laudato Si' estos pastores  reafirman que el clima es un bien común de toda la humanidad, que el medio  ambiente es un bien colectivo bajo la responsabilidad de todos. Los pobres, las primeras víctimas del cambio climático, deben ser asociado al desarrollo sostenible. El llamado de  Roma está presentado  en diez pautas específicas que  pueden encontrarse siguiendo el enlace que sigue: http://www.zenit.org/es/articles/la-iglesia-lanza-un-llamamiento-a-los-negociadores-del-cop-21. Paulo VI declaró en 1967: "el desarrollo es el nuevo nombre de la paz".
Recemos para que aumente  nuestra conciencia ecológica,  ella conducirá a la paz.

Oración por la tierra que concluye el llamamiento de Roma: 
Dios de amor, enseña nos  a cuidar nuestra casa común.
Inspira nuestros Jefes de gobierno en el momento de su reunión para:
•        que escuchen el grito de la tierra y el grito de los pobres
•        que estén unidos de corazón y mente para responder con valentía en    la búsqueda del bien común y la protección de este jardín que creaste para nosotros, para nuestros hermanos y hermanas y para las generaciones venideras. AMEN






SEPTIEMBRE DE 2015: ¡ALIANZAS POR LA PAZ, DIGNIDAD PARA TODOS!

Paz a vosotros todos los que buscan la paz:

Desde 1981, la ONU ha propuesto la celebración anual de un día internacional de la paz. En 2001, la Asamblea General de esta institución estableció el 21 de septiembre como la fecha de este día de la no violencia y cesación del fuego. Te invito a apoyar esta iniciativa por medio de nuestra oración, para que el Día Mundial de la Paz 2015 sea dignamente conmemorado todos los pueblos y  Naciones!
Celebramos este año el septuagésimo aniversario de las Naciones Unidas, mediante la adopción de un nuevo  programa de  desarrollo sostenible global  y una acción conjunta  frente al  cambio climático. Por esta razón, el tema elegido para este año es: "Alianzas para la paz - Dignidad para todos". Así, queremos mostrar la importancia de trabajar juntos por la paz, asumida por todas las esferas de la sociedad: gobiernos, sociedad civil, el sector privado, grupos confesionales y otras organizaciones no gubernamentales. Sin esta cooperación recíproca  la paz seguiría siendo un ideal inalcanzable. No se tendrá  éxito para abandonar  las armas y a seguir adelante, sin esta colaboración! Para hacer esto, es necesario  primeramente renovar nuestra comprensión sobre la paz, que es a menudo muy individualista y subjetiva. En la antigua Grecia, la diosa de la paz era también el guardiana y protectora de las ciudades griegas. Pero, a lo largo de los siglos, hemos perdido esta dimensión política de la paz. La filosofía estoica de la paz acabó por  imponer  en nuestra cultura una comprensión de paz  muy reducida  la tranquilidad y la serenidad del alma. Algunas expresiones de nuestro vocabulario cotidiano, como, por ejemplo, la expresión "Déjame en paz", demuestran esta concepción   de la paz  individualista y solipsista. Es necesario recuperar el significado intersubjetivo original del concepto de paz: etimológicamente, la palabra latina ¨pax¨ viene de ¨pangere¨, que significa establecer un pacto y llegar a un acuerdo.  Paz deja de ser un atributo individual - "Estoy en paz" o "Tengo paz" - para describir una relación entre las personas. La paz no es una construcción aislada, pero el trabajo de un colectivo y una comunidad; tampoco  es responsabilidad  de los gobiernos o Naciones Unidas unicamente, sino trabajo y tarea de nuestras manos!
Para esta propuesta de las Naciones Unidas sea  acojida por todos los países y todos los pueblos, que se suspendan las hostilidades y que medidas educativas y sensibilización publica sobre  las cuestiones relacionadas con la paz  sean implementadas, oremos al Señor con las mismas palabras de la Constitución de la UNESCO:
Señor, Dios de la paz, nos ha inspirado para entender que "incluso guerras nacen  en el  espíritu de los hombres,  es en este mismo espíritu  que deben que se deben erigir las defensas de la paz". Nos hiciste entender también que para «obtener  la adhesión unánime, duradera y sincera de los pueblos,  la paz debe establecerse sobre la base de la solidaridad intelectual y moral de la humanidad». Danos la gracia de celebrar este día internacional de la paz en el año 2015, con intensidad y profundidad, para que los pueblos del mundo entero reafirmen su voluntad de vivir en armonía en el seno de la gran familia humana. Haz nos descubrir la gracia y la responsabilidad de vivir como "miembros de la alianza para la paz", con el fin de permitir el surgimiento de un mundo que garantice prosperidad y dignidad para todos. Así, la obra de tus manos, renovada por tu espíritu, celebrará la alabanza de Tu nombre! Amén!
Con toda mi amistad,
El p. Ireneo Guimarães Rezende
Monje benedictino en la Abadía de Notre-Dame, Tournay, Francia

Tournay, 20 de agosto de 2015.


ENERO DE 2015: ¿NUESTRO DINERO  FINANCIA LA GUERRA O LA PAZ?

A todos aquellos que buscan paz:
¡ Paz!

Os invito, al comenzar  este nuevo año,  a reflexionar y orar sobre la dimensión económica de la paz con una muy seria pregunta: ¿nuestro dinero financia  la guerra o es soporte para paz?
Los gastos militares en 2013 se estimaron, por el SIPRI (Instituto Internacional de investigaciones de paz de Estocolmo), en unos 1747 billones,  que representan el 2,4% del Producto Interno bruto o 248 dólares por cada persona en el planeta! El mismo Instituto señaló las  diez mayores empresas productoras de armas en 2012: Lockheed Martin (US$ 36 millones), Boeing (US$ 27,61 millones), BAE Systems UK (US$ 26,85 millones), Raytheon (US$ 22,5 millones), General Dynamics (US$ 20,94 millones), Northrop Grumman (US$ 19,4 millones), EADS Trans-Europe (US$ 15,4 millones), United Technologies (US$ 13,46 millones), Finmeccanica-Italia (US$ 12,53 millones), L-3 Communications (US$ 10,84 millones). Ante esta realidad, la pregunta que no podemos evadir es por quienes sostienen estas empresas. ¿Quiénes son los inversionistas? 
Existe un consenso que  a comenzado a imponerse en los bancos y fondos de inversión alrededor del mundo para excluir totalmente de sus operaciones financieras las compañías  que tienen relación con la industria armamentista. Se puede encontrar este compromiso ético en el banco holandés ASN Bank, en el banco italiano Banca Etica o la compañía de seguros sueca Folksam, prohibiendo cualquier tipo de inversión  o aplicación financiera en las empresas que participan en la fabricación, distribución, o comercio de armas. Aunque es un pequeño número de instituciones, esta desinversión puede tener un impacto significativo en la dirección estratégica de algunas empresas. Las firmas que seguirán invirtiendo en armamento  empiezan a darse cuenta que se les considerará  como ilegítimo o como una mala inversión ( "http://www.microsofttranslator.com/bv.aspx?from=fr&to=es&a=http%3A%2F%2Fwww.bastamag.net%2FL-industrie-des-armes-nucleaires" \t "_top" http://www.bastamag.net/L-industrie-des-armes-nucleaires ; ("http://www.microsofttranslator.com/bv.aspx?from=fr&to=es&a=http%3A%2F%2Fwww.paxforpeace.nl%2Fhome" \t "_top" http://www.paxforpeace.nl/home). La misma orientación esta presente en el desarrollo del comercio justo: la gente quiere asegurarse de que están comprando  bienes  que no sean el resultado de la explotación de la miseria humana y que el dinero pueda contribuir al desarrollo humano y no al enriquecimiento de aquellos que ya tienen mucho.
Para que pueda crecer  esta dimensión ética de  la economía en la conciencia de la humanidad   recemos al Señor:
Señor, Dios de la paz, tus profetas han anunciado que algún día las espadas se transformará en arados y lanzas en hoces (Is 2,4). Te imploramos para que no se demore el cumplimiento de estas palabras. Que el sentido ético pueda guiar las personas para el uso de su dinero, y las industrias de la guerra reciban más apoyo financiero. Así, toda la tierra, trabajo de Tus manos, vivirá en la paz que Tu deseas. Amén. 
¡Feliz Año Nuevo!
El p. Ireneo Rezende Guimarães
Monje benedictino de la Abadía de Notre-Dame, Tournay, Francia
Tournay, 04 de diciembre de 2014.






DICIEMBRE DE 2014: NO MÁS ESCLAVOS, SINO HERMANOS

A todos aquellos que buscan paz:
¡ Paz!

"No más esclavos, sino hermanos". Es el tema elegido por Papa Francisco para el 48°  día mundial de la paz que se llevará a cabo el 1° de enero de 2015, siguiendo una tradición inaugurada por el Bendito  Papa Paul VI en 1968.
Papa Francisco se ha inspirado  en la epístola en que Pablo escribe a su amigo Filemón pidiéndole que reciba a Onésimo, un esclavo fugitivo se convirtió en cristiano por el ministerio del apóstol. Pablo pide a Filemón que reciba a Onésimo "no como un esclavo, pero mucho mejor que un esclavo, cómo un querido hermano" más (Phm 16). Refiriéndose a este pasaje bíblico, el Papa desea que consideremos la esclavitud, no como algo que pertenece al pasado, sino cómo una herida social muy presente en la actualidad. En sus mensajes, el Papa insiste en el hecho de que nuestra filiación divina hace a todos los seres humanos, hermanos y hermanas con igual dignidad. Así la esclavitud es un golpe mortal a esta hermandad universal y, por lo tanto, a la paz. En efecto, para que haya paz, es necesario que  los seres humanos para reconozcamos en el otro  un hermano que tiene igual dignidad.
La esclavitud toma hoy diferentes formas  en el mundo, como el tráfico de seres humanos, la trata de seres humanos, de los migrantes y la prostitución infantil, trabajo forzado, la exploración del hombre por el hombre, la mentalidad esclavista hacia las mujeres y los niños. Y estas plagas son objeto de una vergonzosa especulación por parte de individuos y grupos que se aprovechan de los numerosos conflictos en curso, la crisis económica y la corrupción. La esclavitud es no sólo una terrible herida abierta en la sociedad contemporánea, sino también una profunda llaga en la carne de Cristo! Es necesario, ante todo, reconocer la dignidad inviolable de cada persona humana y al mismo tiempo afirmar con fuerza la fraternidad - que incluye el requisito de superación de las desigualdades que permiten que una persona  puede dominar a otra persona - y promover el compromiso de proximidad y  de gratuidad en un camino de liberación y la inclusión de todos. De esta manera,  podremos construir una civilización fundada en la igual dignidad de todos los seres humanos, sin discriminación alguna; esto requiere el compromiso del mundo de la información, de la educación y la cultura para una sociedad renovada basada en la libertad, la justicia y la paz.
Para que este mensaje del Papa sea recibido por todos los hombres y mujeres de buena voluntad, por todos los gobiernos y todas las iglesias y religiones, recemos al señor:
Señor, Dios de la paz, tu hijo Jesucristo vino a anunciar que somos todos hijos e hijas del mismo padre y en consecuencia, hermanos y hermanas los unos de los otros. La esclavitud de una persona por otra hiere profundamente esta hermandad universal. Por lo tanto, rogamos que nos dé la fuerza moral para denunciar y eliminar todas las formas existentes de la esclavitud entre nosotros. De esta manera, vamos a implementar la verdad del Evangelio anunciado por St. Paul: "no hay ni esclavo ni hombre libre, (...)". Porque todos sois uno en Cristo Jesús! ' (Ga 3,28). Amén.
Con toda mi amistad,
El p. Ireneo Rezende Guimarães
Monje benedictino de la Abadía de Notre-Dame, Tournay, Francia
Tournay, 13 de noviembre de 2014.


NOVIEMBRE DE 2014: POR LA PAZ PARA EL PUEBLO DE UCRANIA

A todos aquellos que buscan paz:
¡ Paz!

Les invito a orar por el pueblo de Ucrania, que vive desde 2013 una crisis en las relaciones con Rusia, conocida primero como la "primavera rusa" y su evolución, como la " Guerra del Donbass.
Ukrainian girl.Todo empezó con las manifestaciones contrarios a la pocesión del Presidente ucraniano Viktor Yanukovych, conocido por su oposición a la integración de Ucrania a la Comunidad Europea. Los manifestantes han logrado el nombramiento de un nuevo Presidente interino, 23 de febrero de 2014, Sr. Oleksandr Toutchynov. Sin embargo, el país quedó fuertemente dividido entre el oeste europeísta, que asumió el poder y el sudeste prorruso. Brigadas de autodefensa y manifestaciones pro rusos  fueron organizadas en las regiones de idioma ruso. Con la anexación de Crimea a Rusia, el 16 de marzo de 2014, los manifestantes prorrusos proclamaron la "República popular de Donetsk". Fuerzas militares y  voluntarios rusos han jugado un papel importante en la organización de esta insurrección y han tomado varios edificios federales. En respuesta, el gobierno de Ucrania organizó una operación contra los separatistas pro-rusos. El 17 de abril de 2014, Rusia, Ucrania, Estados Unidos y la Unión Europea, reunidos en Ginebra,  acuerdan la disolución de formaciones militares ilegales en Ucrania, y  cualquier persona ocupando edificios administrativos debe deponer las armas y abandonar el lugar. El acuerdo añade la posibilidad de una amnistía para todos los manifestantes antigubernamentales. El 17 de julio, Ucrania acusa la Fuerza Aerea rusa de haber derribado un avión ucraniano y un Boeing 777 de la Malaysia Airlines, con 298 personas a bordo. Los representantes de la República popular de Donetsk, la República popular de Lugansk y el gobierno de Kiev firman, en Minsk, en 05 de septiembre de 2014, un memorando de entendimiento para un alto el fuego.
Según el Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los refugiados, entre enero de 2014 y principios de agosto de 2014, unos 168.000 personas se han refugiado en Rusia y unas 117.000 personas han sido desplazadas, incluyendo 102 600  de Lugansk y Donetsk y 15.200 de Crimea. Según la ONU el número de víctimas del conflicto ha casi  duplicado en dos semanas, de 1.129 muertes al 26 de julio a 2.086 al 10 de agosto. En promedio, más de 60 personas han sido muertas o heridos cada día. Se cuentan aproximadamente 5 000 heridos, entre ellos  soldados ucranianos, miembros de grupos armados y civiles. Varios periodistas fueron asesinados durante el conflicto.
Para todo el pueblo de Ucrania, amenazado por una situación de tensión y conflicto que no cesa, generando mucho sufrimiento para la población civil, oremos al señor:
Señor, Dios de la paz, tu hijo Jesucristo vino a reunir a todos los hombres y todas las mujeres en un único rebaño. Oramos por el pueblo ucraniano, que viven una situación de guerra civil y un colapso de la unidad nacional. Reposa sobre  este pueblo tu mirada de ternura y compasión: que el diálogo pueda reemplazar las armas. Y así, por encima de sus divergencias, este país puede vivir en paz y prosperidad. Amén.
  Con toda mi amistad,
El p. Ireneo Rezende Guimarães
Monje benedictino de la Abadía de Notre-Dame, Tournay, Francia
Tournay, 03 de octubre de 2014.




Hombres y mujeres de buena voluntad, 
que creen en el poder y  en la universalidad de la oración y sueñan 
con un mundo más pacífico y más justo,




DE OCTUBRE DE 2014: PAZ PARA IRAK



A todos aquellos que buscan la paz:

¡Paz!



Una vez más, el Iraq atrae la atención de la opinión pública internacional por su inestabilidad política. Les invito a orar por la paz en este país milenario, cuna de la civilización, que ahora vive en el presente una situación dramática. 

La estabilización política de este país y el derrocamiento de su dictador, Saddam Hussein, fueron el principal motivo para  la " operación de liberación de Irak", la intervención armada de los Estados Unidos y su coalición, el 20 de marzo de 2003. Ocho años y nueve meses después de 21 de diciembre de 2011, los Estados Unidos han dejado este país. Esta guerra ha dejado unos 250 mil iraquíes muertos, casi 5 mil soldados muertos y más de 36 mil militares heridos. La ausencia de poder militar expresivo, ha dejado espacio para la acción de los grupos insurgentes sunitas, principalmente el Estado islámico de Irak, que continúan sus ataques contra el gobierno central y la población chiíta. En 2012, un "Ejército Iraquí Libre" fue fundado en el modelo de la milícia siria que lucha contra el régimen de Bashar Al-Assad, en Siria. Estimada en más de 15 mil muertos víctimas de la guerra civil y más de 250 mil el número de personas forzadas a desplazarse, a causa de persecuciones religiosas, especialmente de los cristianos y yezidis.

De cara a las innumerables y terribles violaciones de los derechos humanos, hacemos un llamado a las Naciones Unidas para  el inmediato despliegue de unidades militares especiales desde el mayor número posible de países, unidades que tendrán la capacidad para detener la limpieza étnica y sectaria en progreso, asegurar el retorno seguro  de  los refugiados a sus hogares y enjuiciar a los responsables. También debe tomar medidas para detener el suministro de armas a los responsables y castigar a quienes continúen a proveerlos. Una respuesta inmediata será capaz de desactivar la crisis humanitaria y esto antes que tome proporciones incontrolables.  Esto  incluye medidas para proteger a los miembros de las comunidades de minoría perseguidas y, según el derecho internacional humanitario,  garantizar a ellos el derecho de  asilo inmediato. Este conjunto de iniciativas permitirá  implementar inmediatamente las condiciones para las negociaciones de paz y diálogo que incluyan todos los componentes de la sociedad.

Por una toma de posición clara y valiente de toda la comunidad internacional, ruega al señor:

Señor, nuestro Dios, el Dios de los viviente y no Dios de los muertos, mira con compasión al país donde nació el patriarca Abraham, el Iraq. Realiza para este pueblo  tus promesas de paz! Que cesen las violaciones de los derechos humanos! Para que  pueda constituirse  en un  país democrático y tolerante,  de modo que cristianos, musulmanes y creyentes de todos los credos pueden convivir juntos, construir una cultura de convivencia y una civilización de la cual se sientan orgullosos! Para que ninguna religión justifique la violencia y que todas las religiones pueden trabajar juntas a favor de la dignidad humana. Amen. 

Con toda mi amistad,

El p. Ireneo Rezende Guimarães

Monje benedictino de la Abadía de Notre-Dame, Tournay, Francia

Tournay, 20 de agosto de 2014.




SEPTIEMBRE DE 2014: EL DERECHO DE LOS PUEBLOS A LA PAZ

A todos aquellos que buscan paz:
Paz !

Tengo el derecho a la paz
Desde 1981, las Naciones Unidas instituyó el 21 de septiembre como el Día Internacional de la Paz, para fortalecer los ideales de paz, tanto al interior de las Naciones y  los pueblos como entre ellos. Para este año el tema es "El derecho de los pueblos a la paz", para celebrar el trigésimo aniversario de la ¨ Declaración sobre el Derecho de los Pueblos a la Paz¨. Los invito a  apoyar esta iniciativa de las Naciones Unidas con nuestra oración.
Esta declaración, aprobada el 11 de noviembre de 1984, mediante resolución 39/11 de la Asamblea General de las Naciones Unidas, basado en los principios fundamentales del derecho internacional, expresa el deseo y la voluntad de todos los pueblos de eliminar la guerra de la vida de la humanidad y, sobre todo evitar una catástrofe nuclear mundial. La ausencia de guerra es una condición primordial del bienestar, prosperidad material y el progreso de los Estados. En esta era nuclear, el establecimiento de una paz duradera en la tierra es una condición primordial para la preservación de la civilización humana y la supervivencia de la humanidad. Para garantizar a todas las personas una vida pacífica, este importante documento:
-¨ Proclama solemnemente que los pueblos de la tierra tienen un derecho sagrado a la paz;
- declara solemnemente preservar el derecho de los pueblos a la paz y promover la realización de este derecho es una obligación fundamental para cada Estado;
-subraya que, para garantizar el ejercicio del derecho de los pueblos a la paz, es indispensable que la política de los Estados tienda a la eliminación de las amenazas de guerra, particularmente  de guerra nuclear, al abandono del uso de la fuerza en las relaciones internacionales y la solución pacífica de las controversias internacionales sobre la base de la carta de las Naciones Unidas;
- hace un llamado  a todos los Estados y todas las organizaciones internacionales a contribuir con todos los medios para garantizar el ejercicio del derecho de los pueblos a la paz mediante la adopción de medidas apropiadas a nivel nacional e internacional".
Para garantizar este derecho y para el 21 de septiembre  sea vivido en profundidad, recemos al señor, inspirado en las palabras del Secretario General de las Naciones Unidas, Ban Ki-moon:
Señor Dios, creador y Salvador, a través de Cristo, tu hijo y nuestro Señor, has preparado para toda la humanidad un futuro de paz. Con motivo de la celebración de la Jornada Internacional de la Paz, te imploramos:  que toda la humanidad defenda el derecho a la paz y que los combatientes depongan las armas. Animados por Tu espíritu, mostremos nuestra solidaridad hacia los civiles contra los cuales el terrorismo y la guerra han cobrado vidas, familias traumatizadas que ya no tienen casa ni futuro y a los países que han visto retroceder en su desarrollo en  varias décadas. Que todos aquellos que son amantes de la paz  puedan trabajar con sus amigos, sus vecinos, su gobierno y las organizaciones locales, para promover el ejercicio del derecho de los pueblos a la paz. De esta manera  todos tus hijos y tus hijas harán lo que es agradable a Tus ojos y la obra de Tus manos cantarán Tu alabanza para siempre! Amén.
Con toda mi amistad,
 El p. Ireneo Rezende Guimarães
Monje benedictino de la Abadía de Notre-Dame, Tournay, Francia
Tournay, 14 de agosto de 2014.


AGOSTO 2014 : LA PAZ Y LA REUNIFICACIÓN DE LA PENÍNSULA DE CORE 


Que todos aquellos que buscan paz:
¡ Paz!
Les invito a acompañar con nuestra oración el viaje del Papa a la República de Corea, del 13 al 18 de agosto. El Papa Francisco  continúa su peregrinación a regiones en conflicto para testimoniar el Evangelio de la Paz.
La división de la península coreana se dió al final de la guerra de Corea, en 1953, con la creación  de la República Popular Democrática de Corea, en el norte y la República de Corea,  en el sur. En 04 de julio de 1972, las dos partes declararon su deseo de una reunificación pacífica, sin injerencia extranjera. Al final de la guerra fría, en 1991, las dos Coreas han hecho su entrada conjunta en las Naciones Unidas, mediante la firma de acuerdos de reconciliación, no agresión, intercambio y cooperación.
El desafio  de la unificación de esta región también afecta a la conciencia cristiana. EL Consejo Mundial de Iglesias, organismo que reúne mas de 300 iglesias cristianas ha celebrado en Busan, República de Corea, en 2013,  su décima Asamblea General, con el tema "Dios de la vida, conducenos hacia la justicia y la paz!" y aprobó una declaración titulada ¨la paz y la reunificación de la península coreana¨. En este importante documento,  encontramos propuestas de acción, como, por ejemplo: 
-fomentar al Consejo de seguridad de las Naciones Unidas para que tome iniciativas para la construcción de la paz y a levantar las sanciones contra Corea del norte;
-lanzar una campaña universal con vistas a un tratado de paz que reemplazará el acuerdo de armisticio de 1953 terminando así con el estado de guerra;
-llamar a todas las potencias extranjeras de la región a poner fin a todos los ejercicios militares y reducir los gastos militares;
-garantizar la eliminación de las armas y centrales nucleares, con el objetivo del establecimiento de una zona desnuclearizada, uniéndose a las iniciativas para una prohibición mundial de las armas nucleares.
-llamar a ambos gobiernos para restaurar la comunidad humana basada en la justicia y la dignidad humana, mediante la implementación de un proceso durable de libre intercambio de correo y visitas entre las familias separadas;
-cooperar con los dos gobiernos para proponer la cooperación internacional para  el mantenimiento de una zona verdaderamente desmilitarizada y convertirla en una zona de paz.
Para que estas palabras se concreticen  y por que el viaje del Papa a produzca frutos esperados, roguemos al señor:
Señor, Dios nuestro,  has enviado a  Cristo Jesus, tu hijo y nuestro Señor para destruir los muros de separación entre los pueblos, promoviendo un solo pueblo, un pueblo que es de tu agrado  y que practica la justicia y la paz. Con motivo de la visita del Papa a la República de Corea, te pedimos por la paz y la reconciliación en la península: para que  las dos naciones lleguen  a un entendimiento, que las familias separadas puedan reencontrarse   y que los gastos con las armas  sean sustituidos por  acciones para la promoción de la dignidad humana. Amén.
Con toda mi amistad,
El p. Ireneo Rezende Guimarães
Monje benedictino de la Abadía de Notre-Dame, Tournay, Francia

Tournay, 22 de julio de 2014. 


 JUNIO 2014 : PAZ PARA ORIENTE MEDIO 

Para todos los que buscan la paz:
¡Paz!

La reciente peregrinación del Papa Francisco a Tierra Santa y la reunión de oración celebrada en el Vaticano el 8 de junio, con la presencia del Presidente de la Autoridad Palestina y del Estado de Israel,  han reavivado las esperanzas de paz para esta región. Así que los invito a que apoyemos estas iniciativas mediante la oración.
El Papa Francisco no ha dejado de llamar a los palestinos y los israelíes para poner fin a este conflicto "Que se redoblen pues los esfuerzos y las iniciativas para crear las condiciones de una paz estable, basada en la justicia, en el reconocimiento de los derechos de cada uno y en la recíproca seguridad. "(reuniones con la Autoridad Palestina, 25 de mayo de 2014). Ha retomado el llamamiento hecho por Benedicto XVI: ¨ que sea universalmente reconocido que el Estado de Israel tiene derecho a existir y a gozar de paz y seguridad dentro de unas fronteras internacionalmente reconocidas. Que se reconozca igualmente que el pueblo palestino tiene derecho a una patria soberana, a vivir con dignidad y a desplazarse libremente. Que la “solución de los dos Estados” se convierta en una realidad y no se quede en un sueño "(Ceremonia de bienvenida en el Aeropuerto Internacional Ben Gurion, 25 de mayo de 2014). Recordando la etimología hebrea de Jerusalén - "Ciudad de la Paz" - el Papa ha proclamado su deseo y toda la humanidad: "Qué Jerusalén sea realmente la ciudad de la paz! Que brille plenamente su identidad y el carácter sagrado, su valor religioso y cultural universal como un tesoro para toda la humanidad! "(Visita de cortesía al Presidente del Estado de Israel, 26 de mayo de 2014).
En la reunión en el Vaticano después del viaje y en presencia de las autoridades de los dos pueblos, el Papa insistió en la necesidad de poner todas nuestras energías para lograr la paz: ¨Para conseguir la paz, se necesita valor, mucho más que para hacer la guerra. Se necesita valor para decir sí al encuentro y no al enfrentamiento; sí al diálogo y no a la violencia; sí a la negociación y no a la hostilidad; sí al respeto de los pactos y no a las provocaciones; sí a la sinceridad y no a la doblez. Para todo esto se necesita valor, una gran fuerza de ánimo "(Invocación para la Paz, Junio ​​8, 2014).
Con las palabras del Papa Francisco, roguemos al Señor:
Señor, Dios de paz, escucha nuestra súplica. Hemos intentado muchas veces y durante muchos años resolver nuestros conflictos con nuestras fuerzas, y también con nuestras armas; tantos momentos de hostilidad y de oscuridad; tanta sangre derramada; tantas vidas destrozadas; tantas esperanzas abatidas... Pero nuestros esfuerzos han sido en vano. Ahora, Señor, ayúdanos tú. Danos tú la paz, enséñanos tú la paz, guíanos tú hacia la paz... Señor, Dios de Abraham y los Profetas, Dios amor que nos has creado y nos llamas a vivir como hermanos, danos la fuerza para ser cada día artesanos de la paz; danos la capacidad de mirar con benevolencia a todos los hermanos que encontramos en nuestro camino. Haznos disponibles para escuchar el clamor de nuestros ciudadanos que nos piden transformar nuestras armas en instrumentos de paz, nuestros temores en confianza y nuestras tensiones en perdón. Mantén encendida en nosotros la llama de la esperanza para tomar con paciente perseverancia opciones de diálogo y reconciliación (…)Señor, desarma la lengua y las manos, renueva los corazones y las mentes, para que la palabra que nos lleva al encuentro sea siempre «hermano», y el estilo de nuestra vida se convierta en shalom, paz, salam. Amén. (Invocación para la Paz, Junio ​​8, 2014).
Con toda mi amistad
fr. Ireneo Rezende Guimarães
monje benedictino de la abadía de Notre-Dame, Tournay, Francia


MAYO 2014 : PAZ A LA REPÚBLICA CENTROAFRICANA

Que todos aquellos que buscan paz:
¡ Paz!


Les invito, este mes, para orar por la paz en África Central. Desde 2003, el país vio un conflicto entre dos facciones: una que apoya al ex presidente François Bozizé, conocido bajo el nombre de anti-balaka y que apoya al ex Presidente, Michel Djotodia, llamado  la Seleka. Este conflicto político y militar se convierte en un conflicto entre comunidades, tras numerosos abusos contra los civiles, musulmanes o cristianos, que huyen de aldeas para encontrar un refugio en la selva. Alcanza  también una dimensión internacional, de forma que la Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas,la 5 de diciembre de 2013, por resolución 2127,  autoriza el envío  de una  Misión internacional de apoyo a la República Centroafricana bajo liderazgo africano (MISCA) por un período de 12 meses",  con el objetivo de poner fin a la ruina total del orden, la ausencia de  estado de derecho y las tensiones interreligiosas ".
Los obispos de la República Centroafricana insisten en que la resolución de la crisis no se puede hacerse sin la participación de sus conciudadanos e invitan a que asuman su parte de responsabilidad en esta crisis que ha sumido al país en el caos y los ha enfrentado unos a otros. Para ellos, "los juegos políticos y la salvaguardia de intereses egoístas y privados han vaciado nuestra sociedad de valores humanistas y de respeto a la persona, creada a imagen y semejanza de Dios. (…) Matar se convierte en un acto banal e inocuo". Más que una lucha política, los obispos de África Central argumentan que "la verdadera batalla es la del desarrollo, la recuperación económica y la lucha contra la pobreza, la miseria y la impunidad". Concretamente los Obispos proponen varias rutas, como: la refundación de los aparatos de seguridad por el establecimiento urgente de un ejército republicano, entrenados y equipados para garantizar la seguridad del territorio nacional y la seguridad de todos los centroafricanos y centroafricanas; la reducción del período de transición y la organización rápida de elecciones; el establecimiento de una Comisión de investigación internacional independiente para investigar las violaciones de los derechos humanos en África Central; el rápido despliegue de cascos azules, dada la complejidad de la operación in situ; desarme sin complacencia de la ex-seleka, los anti-balaka y cualquiera que tenga armas; la aplicación de la desmovilización, el desarme y la repatriación de los mercenarios de Chad y Sudán y la reintegración de los combatientes de la República Centroafricana; la promoción del diálogo entre los seguidores de diferentes religiones que conviven en el África Central; reparación e indemnización de las víctimas de la rebelión; la lucha contra el sistema de exclusión social basada en el origen étnico, religioso y regional; saneamiento de las relaciones con los países vecinos, particularmente Chad (http://justice-paix.cef.fr/IMG/pdf/Reconstruisons_ensemble_notre_pays_dans_la_paix.pdf).
Para que la paz vuelva a este país, roguemos al Señor:
Oh Dios de la Paz, tu hijo Jesucristo, por su muerte y resurrección,  destruyó el muro de odio entre los pueblos. Oramos por nuestros hermanos y hermanas de la República Centroafricana: para que puedan poner en marcha el desarme de las manos, corazón y espíritu; pueden recuperar confianza, tolerancia y  el perdón; finalmente, puede renovar su esperanza en Ti y en el hombre. Para que vivan así la cultura de la verdad,  la justicia y  la paz que Jesús nos ha entregado. Amén.
Con toda mi amistad,
El p. Ireneo Rezende Guimarães
Monje benedictino de la Abadía de Notre-Dame, Tournay, Francia

Tournay, 18 de abril de 2014 



ABRIL 2014 : PAZ Y FAMILIAS

Que todos aquellos que buscan paz:
¡ Paz!


El Papa Francisco ha convocado para el mes de octubre de este año una Asamblea General extraordinaria del Sínodo de los obispos, para discutir el tema ¨Los desafíos pastorales de la familia en el contexto de la evangelización¨. El 2 de febrero escribió una carta a todas las familias invitándolas a participar activamente en la preparación de este evento, con sugerencias y sobre todo oraciones.
Esto es para nosotros una oportunidad para reflexionar y orar sobre la contribución de las familias para la paz en la tierra. Pope John Paul II consagró el mensaje de la Jornada Mundial de la Paz de 1994 a este tema: " En la familia nace la paz de la familia humana¨. De desde el principio, Jean-Paul II reflexiona sobre la familia como una comunidad de vida y amor: " las virtudes de la familia, basada en el respeto profundo por la vida y la dignidad del ser humano, y que se traducen en la comprensión, paciencia, estímulo y el perdón mutuo, dan a la comunidad familiar la oportunidad de vivir la experiencia primera y esencial  de la paz " (Nº 2). Sin embargo, señala que a menudo la familia es víctima de la ausencia de paz y que " en contravía de su vocación primera de paz, la familia se revela por desgracia, en muchos casos, ser un lugar de tensiones y violencia o la víctima desarmada de muchas formas de violencia que caracterizan la sociedad actual» (n ° 3-4). Nuestra experiencia nos muestra cómo muchos hogares están rotos por las disputas y conflictos, entre padres e hijos o entre hermanos, la mayoría de ellos por razones mezquinas. A pesar de todas estas limitaciones, podemos considerar la familia como un protagonista de la paz: " para que las condiciones para la paz sean sostenibles, es necesario que existan e instituciones que expresen y  fortalezcan los valores de la paz. La institución  que  corresponde de manera más inmediata a la naturaleza del ser humano es la familia. Solo ella  puede garantizar la continuidad y el futuro de la sociedad. La familia está así llamada a convertirse en protagonista activa de la paz, gracias a los valores que expresa y transmite dentro del hogar y a través de la participación de cada uno de sus miembros en la vida de la sociedad "(Nº 5). Para lograr esta misión, es necesario sobre todo superar el desafío de la pobreza: " la indigencia sigue siendo una amenaza a la estabilidad social,  al desarrollo económico y, por último, a la paz.  La Paz estará en riesgo siempre que los individuos y las familias se verán obligados a luchar por su supervivencia "(Nº 5). Por último, Jean-Paul (II) entiende a la misión de la familia como un servicio por la paz. Por lo que recomienda y sugiere que cada familia: «busque esta paz, ore por la paz, trabaje por esta paz!» (Nº 6). Los padres están llamados a ser educadores de la paz; los niños a prepararse para el futuro, aspirando el bien y manteniendo pensamientos de paz; abuelos comunicando su experiencia y su testimonio para vincular el pasado y el futuro en un presente de paz. Para aquellos que no tienen familia, la Iglesia es responsable de llevar a cabo esta responsabilidad de ser la casa grande de los hijos de Dios (Nº 6).
Para que las familias del mundo puedan vivir esta vocación de artesanas de la  Paz, oremos al señor:
Oh Dios, padre de toda la humanidad,  Tu desea que todos los hombres y mujeres puedan vivir como hermanos y hermanas en la tierra. Bendice a cada familia humana y dadles la gracia para vivir en paz y ser  fuente de paz para el mundo. Amen.
Con toda mi amistad,
Dom Ireneo Rezende Guimarães
Monje benedictino de la Abadía de Notre-Dame, Tournay, Francia
Tournay, 30 de marzo de 2014.




MARZO 2014 : PAZ Y PARTICIPACION DE LAS MUJERES

Que todos aquellos que buscan paz:
¡ Paz!

Las Naciones Unidas proclamó el 8 de marzo como el "día internacional de la mujer" para promover  una nueva  actitud hacia el papel de la mujer en la sociedad de hoy. En esta ocasión, los invito a reflexionar y orar sobre la contribución de las mujeres a la paz en el mundo. Si son repetidamente víctimas de la guerra y los conflictos, también son importantes constructoras de reconciliación.Si a varios procesos y diálogos por la paz no llegan a buen término, es porque no hemos dado suficiente espacio a las mujeres. El médico palestino Izzeldin Abuelaish, que perdió tres hijas en un bombardeo en Gaza y  fundó la asociación 'Hijas por la vida', dice: "debemos aceptar la idea de que las mujeres pueden contribuir en gran medida a los cambios que se deben  hacer. (…) Cuando los valores femeninos sean tenidos más en cuenta a todo  nivel de la sociedad, los valores de esta cambiarán y vida será más fácil.
Para asegurar la participación de las mujeres en las negociaciones de paz, el Consejo de seguridad de las Naciones Unidas,en su sesión 4213  del 31 de octubre de 2000, aprobó la resolución 1325. Este documento propone que las Naciones Unidas y sus Estados miembros puedan implementar iniciativas para dar a las mujeres un lugar importante en la prevención de los conflictos, las negociaciones de paz y la reconstrucción de las sociedades devastadas por la guerra. Tres palabras pueden resumir esta resolución: prevención, protección y participación.
La resolución insiste en que las Naciones Unidas hagan un esfuerzo para que las mujeres estén mejor representadas en todos los niveles de toma de decisiones, nacionales, regionales o internacionales para la prevención,  la gestión y la solución de controversias. Esten más presentes en calidad de observadores militares,  miembros de la policia civil, especialistas en derechos humanos y  miembros de operaciones humanitarias. El documento también propone también un proceso que se preocupe con la equidad de  de género en los momentos de negociación y  en aplicación de los acuerdos de paz. También requiere que todas las partes en un conflicto armado respeten plenamente  las normas de derecho internacional con relación a mujeres y niñas, mediante la protección contra los actos de violencia, en particular violación y otras formas de abuso sexual. Este documento propone la introducción de la perspectiva de género en el proceso de paz: necesitamos repensar la relación entre hombre y mujer en una perspectiva de asociación para la paz, lo que exige una nueva comprensión de la identidad masculina, menos guerrera y más reconciliadora.
Para que esas resoluciones sean puestas  en práctica por todos los países del mundo, recemos al señor:
Oh Dios de la paz,  que has creado  el hombre y la mujer a Tu imagen y  semejanza, para que sean uno. Dios bendiga a todas las iniciativas de colaboración entre hombres y mujeres para la paz del mundo. Inspira  todas las mujeres que se dedican a la reconciliación y  a la resolución de conflictos. Ilumina a todos los jefes de las naciones  para que  sean dadas  a las mujeres más lugar  en las negociaciones y  procesos de paz. Y toda la tierra reconciliada, como una gran familia, bendecirá Tu nombre para siempre. Amen.
Con toda mi amistad,
Dom Ireneo Rezende Guimarães
Monje benedictino de la Abadía de Notre-Dame, Tournay, Francia
Tournay, 25 de febrero de 2014.



FEBRERO 2014 : LA PAZ Y LOS MIGRANTES


Que todos aquellos que buscan paz:
¡ Paz!

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El 19 De enero de 2014,  hemos celebrado el 100° Día mundial de Migrantes y Refugiados, con el o

bjetivo de sensibilizar a la conciencia humanitaria y cristiana para una  toma de posición hacia estos hombres y mujeres forzadas a dejar de sus tierras, buscando una vida más digna. Y sin embargo, aun con toda esta movilización, el drama de estas personas no parece  llegar a su fin. 

El símbolo principal de esta tragedia es una pequeña isla italiana – la  HYPERLINK "http://www.microsofttranslator.com/bv.aspx?from=fr&to=es&a=http%3A%2F%2Ffr.wikipedia.org%2Fwiki%2F%25C3%258Ele" \o "Île" \t "_top" isla de Lampedusa, 20,2 km² de área y aproximadamente 5 mil habitantes. A medio camino entre Europa y África, la isla se ha convertido en una puerta de entrada para aquellos que desean llegar a  HYPERLINK "http://www.microsofttranslator.com/bv.aspx?from=fr&to=es&a=http%3A%2F%2Ffr.wikipedia.org%2Fwiki%2FEurope" \o "Europe" \t "_top" Europe en forma irregular. Decenas de miles de  HYPERLINK "http://www.microsofttranslator.com/bv.aspx?from=fr&to=es&a=http%3A%2F%2Ffr.wikipedia.org%2Fwiki%2F%25C3%2589tranger_en_situation_irr%25C3%25A9guli%25C3%25A8re" \o "Étranger en situation irrégulière" \t "_top" inmigrantes ilegales llegaron por los llamados  "barcos de  la esperanza", pagando muy caro. Sin seguridad, los migrantes son atiborrados como sardinas en una caja. Se estima que más de 20 mil personas perdieron la vida haciendo la travesía. El caso más reciente es de 03 de octubre de 2013, cuando un barco que lleva 500 migrantes  se volcó  e incendió, matando a 350 personas.

¿ La pregunta no es simple: debemos acoger en Europa todos estos inmigrantes? ¿Debemos enviarlos devuelta? ¿Los dejamos perecer? En 2007, dos capitanes de barcos de pesca italiano fueron demandados por haber querido rescatar "barcos de esperanza", acusados de ayudar a la entrada ilegal de inmigrantes en el territorio. El 08 de julio de 2013, el Papa Francisco, en persona, visitó esta isla para demostrar su solidaridad a todas las víctimas, así como la comunidad de Lampedusa que demuestra constantemente su caridad hacia los más pobres. En esta ocasión, nos  ha recuerdado nuestra responsabilidad humanitaria  en esta situación: ' muchos de nosotros, y me incluyo, estamos confundidos, estamos más atentos al mundo en que vivimos, no nos importa, no cuidamos lo que Dios creó para todos y tampoco somos capaces ya de cuidarnos mutuamente. '' "Y cuando esta desorientación asume las dimensiones del mundo, llegamos a tragedias como la que hemos visto . En su mensaje para la jornada de los migrantes y refugiados, emitido el 05 de agosto de 2013, nos invitó a ¨ pasar de  una actitud de defensa y miedo, desinterés o de marginarse - que, en última instancia, corresponde a la "cultura de rechazo" -  a una actitud que tiene como base la 'cultura del encuentro', la única capaz de construir un mundo más justo y fraterno.', un mundo mejor ¨.

Paz mundial dependerá en gran parte de la solución y la respuesta que le daremos con respecto a los migrantes y refugiados. La paz llegará a todos, o la paz  no llegará a nadie: necesitamos un orden cosmopolita donde el mundo se convierta en un hogar para todos, y todos sean bienvenidos en todas partes. 

Con las palabras del Papa en Lampedusa, asumamos nuestra parte de responsabilidad en este tema:

Dios, pedimos perdón por la indiferencia de muchos hermanos y hermanas; Padre, pedimos perdón por el que se acomoda y se encierra en su propio bienestar y llega a  anestesiar  el corazón, pedimos perdón por aquellos que por sus decisiones a nivel mundial han creado situaciones que llevan a estos dramas. Perdón Señor! Señor, que  hoy escuchemos también Tus preguntas: "Adán dónde estás? ', 'Dónde está la sangre de tu hermano?'. Amen.

Con toda mi amistad,

El p. Ireneo Rezende Guimarães

Monje benedictino


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